Já vamos quase com uma semana de Outono e cor dele, nem de perto nem de longe... Em outros tempos de manhã já se sentia bem o fresquinho a entranhar-se na pele e o casaquinho a aconchegar, sabia pela vida! Existem tantas coisas que podemos usufruir nesta altura do ano: - Os jardins enchem-se de flores pontuais, folhas e galhos das árvores com cores fabulosas, que declinam entre os amarelos dourados, aos vermelhos vinho e até aos roxos.                                        Fotos de minha autoria nos Jardins da Expo - Lisboa Outubro de 2017 Há quem diga que o Outono é uma estação triste, sem vida... não posso estar mais em desacordo, o Outono tem vida e muita! Tem cor, tem cheiros, tem surpresas inusitadas...                   Fotos de minha autoria nos Jardins da Expo - Lisboa Outubro de 2017 Temos também os sabores da época... as castanhas.                                         Foto da minha autoria em Santo Tirso Os medronhos...                      

Este doce foi feito no passado domingo, leva maracujás verdadeiros, não as latas de compra, mas na falta de melhor, também se pode fazer com esse ingrediente. Estes maracujás ainda tem sabor a férias, pois foram dados pela D. Laura, da "A Casa da Ti Laura" perto de Aveiro ., onde passamos dois dias maravilhosos e que eu ainda falarei aqui. Voltando à receita... Ingredientes: - 8 Palitos La Reine (ou champanhe) - 1 Lata de Leite Condensado - 2 pacotes de natas frescas batidas em chantilly - Polpa de 10 a 12 maracujás. - 1 Lata pequena de leite de coco - Meia saqueta de gelatina de maracujá - 4 colheres sopa café solúvel - Água q.b. para fazer o café Preparação: Bata as natas em chantily (mas sem açúcar), reserve no frigorífico (podem sempre utilizar iogurte grego natural) Leve ao lume o leite condensado, o leite de coco e a gelatina. Deixe ferver em lume baixo até engrossar. Abra os maracujás e retire a polpa para um recipiente. Leve a polpa num tac

                    Image by Pinterest  Hoje venho contar-vos mais uma parte de "O Segredo". Neste "episódio" vamos dar um salto no tempo e vamos ter em cena uma personagem que encarna o séc XIX e também personagens que revisitam os anos 30. Vamos lá então descobrir mais um pouco... (Em cena entra James e Margaret,  pais de Lisy, vestem de forma fina, tipica dos anos 30, dirigem-se para o piano, Margaret senta-se e começa a tocar uma canção alegre. James começa a encenar pequenos passos de dança. Lisy mostra-se agitada e chama): Lisy - Mãe... (Juliet aproxima-se um pouco mais de Margaret e diz): Juliet - Margaret... lembras-te de mim? (Margaret continua a tocar, ignorando Juliet, esta volta a chamá-la): Juliet - Margaret, estás-me a ouvir? Porque me ignoras? Estou a falar contigo. Tens de vergonha do quê? De eu ter sido a mulher que o teu pai mais amou e que nunca quis casar comigo, apenas porque não era politicamente correcto cas

                                                                      Foto by Pinterest A origem das coisas... Cornucópias, gosto tanto delas, das voltas e revoltas que elas dão. Adoro vestir roupa que as tenha, de as desenhar e também de as ver desenhadas nos bolos e em qualquer lado. Sabem aquelas coisas que sabes que gostas desde sempre? Assim é o meu gosto pelas cornucópias...                                                                                                                                                          As minhas calças preferidas                              Calças A origem é curiosa, pelo que se conta é um símbolo da mitologia grega e representa a fertilidade e também a abundância. A cornucópia é representada por um vaso com o formato de chifre e o seu conteúdo eram flores, frutas e grãos que transbordavam em torno dele. Nos tempos modernos, a cornucópia surge representada com os mesmos intuitos, a abundância. Não tendo a certeza d

                            Foto by Pinterest Esta noite quando me deitar vou apanhar o trem azul e sonhar com o amor... Neste sonho queria dizer-te que te "dou o meu coração" e que era capaz de te "dar o mundo! Já que "o universo é pouco para nós, vou pedir que "me dês a mão" e me "contes os teus segredos"... Colocando o meu "walkman" a trabalhar,  vou viver este sonho doce. Uma lágrima vai correr ao ouvir estas doces músicas, enquanto a lua vai espreitando pela janela... Não se assustem... Isto seria apenas um texto que podia ser escrito por mim, por alturas da adolescência. Toco neste assunto, não porque queira voltar a ser adolescente, mas porque hoje vou recordar algumas músicas desses tempos, no concerto dos Roupa Nova. E já que hoje é dia de agradecer, tenho a agradecer ao meu marido o bilhete!!! Amei!! Existe por aí alguém que vá estar presente neste concerto? Beijos e abraços Sandra C.

Este bacalhau veio em seguimento ao aproveitamento de bacalhau que tinha utilizado para fazer bacalhau a Braz que os miúdos tanto gostam. Ingredientes - 1 posta de bacalhau cozida e desfiada - 1 pacote de natas ligeiras - 2 mãos cheias de batata palha - 1 copo de espinafres e alho (continente) - 1 copo de mix de cogumelos (continente) - 1 cebola pequena picada - 1 alho picado - 2 a 3 colheres de sopa de azeite -1 mão cheia de queijo mozzarella Preparação: Leve ao lume a cebola, o alho e o azeite a saltear. Junte o bacalhau e as batatas e envolva bem. Junte um pouco de natas. Uma vez que tanto os espinafres como os cogumelos são congelados, prepare-se separadamente conforme as instruções. Comece a montar. Num pires coloque um pouco de natas, um pouco do preparado de bacalhau, um pouco de cogumelos e um pouco de espinafres, repita até acabar os ingredientes. Coloque um pouco de natas e por fim o queijo mozzarella. Leve ao forno pré-aquecido a 200 graus. Deixe g

Aqui fica mais um excerto de "O Segredo". Desta vez posso-vos contar que esta peça demorou pouco tempo a ser escrita, não tenho a certeza absoluta, mas deve ter sido cerca de uma semana e alguns dias... Na altura, as ideias fervilhavam, e tinha que ler tudo o que escrevia, uma e outra vez para que tudo fizesse sentido. E assim "O Segredo" foi ganhando forma. Aqui vos deixo mais um pouco:                                                                                                                                                "(...) Frank - Que história, vieste tu para cá para descansar a cabeça. Quem diria? Bem agora questiono-me, que mais histórias andaram ai escondidas? Lisy- Nem me fales em tal coisa. Acho que não aguentava outra história destas. (Frank abraça Lisy) Frank - Tem calma, se isso acontecer eu estou aqui do teu lado. Lisy- É tão bom ter-te aqui. Quem me dera que não voltasses mais para Londres. Frank - Isso

No dia em que para muitas crianças começa um novo ano lectivo, lembrei-me desta pergunta crítica que tem muito que se lhe diga.... Em pequena dizia que queria ser professora... Já frequentava o ciclo, sempre que podia escapava-me para a minha antiga escola, para a ir ajudar com os meninos. E adorava fazê-lo! Ensinar as cores, as horas... sentia-me um mini professora. Acho que no fundo queria ser para outros meninos, aquilo que ela foi para mim, uma segunda mãe, um colo com o qual eu podia sempre contar. Mas o futuro não me reservou o queria, mas de alguma forma sempre estive ligada ao "ensino" de uma ou outra forma... Com o passar dos anos, a vida mudou e o que eu queria ser passou a ter outro sentido, durante alguns anos quis ser professora de dança. Mas um clique se deu quando comecei a fazer Teatro... quis ser actriz. Durante algum tempo, já eu trabalhava (trabalho desde os 18 anos), queria fazer algo relacionado com o Teatro, durante 13 anos fiz muitas coi

A beleza única destes nenúfares não carece de mais descrições... Num jardim de Ponte de Lima. Beijos e abraços. Sandra C.

Hoje deixo-vos uma receita ainda com cheirinho a férias e a mar. Este foi o nosso almoço de domingo passado, arroz de peixe e camarão. Nesta fase do ano não apetece comer estas comidas quentes.... Mas este arroz foi um pedido especial feito pelo marido. A este género de prato eu chamo a minha "comida de conforto" que tanto se apregoa. Arroz de peixe com camarão  Ingredientes: - 3 postas de pescada (mas pode ser outro peixe) - 1 pista de tintureira - 5 lulas grandes limpas - 10 camarões - 300 grs de salada de marisco - 1 cebola média picada - 2 tomates maduros grandes - 2 colheres sopa de polpa tomate - 2 alhos picados - 1 colher sobremesa massa pimentão - Sal q.b. - Pimenta preta q.b. -  Azeite que cubra o fundo do tacho Preparação: Leve ao lume brando, os tomates, cebola, alho, azeite e a massa de pimentão. Deixe o tomate se desfazer bem. Se gostar dos pedaços assim, siga para o próximo passo, se nan com a carinha mágica, triture o refogado, até ga

                                                               Image from Pinterest  Aqui vos deixo mais um excerto da peça "O Segredo". Esta peça tal como outras que escrevi nunca chegaram ao palco. A nível de encenação seria pouco provável a existência de alguns artefactos em cena, como o caso do piano. "(Ouve-se a voz de Peter num tom brincalhão imitando Frank): Peter- “Tens de ter calma, tens de confiar mais em ti Lisy”. Pois é, tens de confiar mais em ti... (Lisy dá um salto da Chaise Long): Lisy - Outra vez? Mas afinal quem és tu? (Peter entra em palco e vai sentar-se ao lado de Lisy) Peter - Eu? Queres mesmo saber? É normal que não te recordes de mim. Quando eu morri, ainda eras tão pequenina... (Baixando a cabeça envergonhado) Eu tinha tantos ciúmes de ti. Deus castigou-me. Lisy - (Perplexa) Pequenina? Tinhas ciúmes? Peter- Tinha mana, tinha ciúmes porque a mãe dava-te mais atenção do que a mim. Depois comecei a não comer, a não brinc

O dia em que o mundo parou.... Este texto foi publicado por mim neste mesmo dia, mas no ano de 2006. Daí as palavras emotivamente exageradas, hoje escreveria de uma forma, mais comedida... "Naquele dia como estava de folga, resolvi ir para a praia, mas não me sentia bem, o tempo estava estranho, o vento esquisito, o mar revoltoso replicava ruidosamente, “vomitando” umas estranhas algas castanhas... Tudo parecia não bater certo. Estava com um aperto no peito, aquele que costumo ter quando tenho maus pressentimentos.  Não aguentei mais, liguei para a minha mãe para saber se estava tudo bem. A resposta foi:  “Já soubeste o que aconteceu?”   Não, eu não sabia...e então soube... Incrédula liguei para o Carlos para confirmar e,  até estava disposta a ligar para DEUS para saber aonde é ele estava naquela altura, mas ELE não têm telemóvel!!...  então disparei da praia para casa... Quando cheguei é que tive noção da enormidade, do pavor (como diria Artur Albarran “...o drama..

                                                                    Image in Pinterest  Já se sente os dias mais curtos e muitos de nós já começam a pensar naquele dia em que vamos mudar a hora, novamente.. Muitas vozes se levantam, muitos contra e alguns, mas a questão é porque mudamos a hora? Corria o ano de 1784 quando o cientista, politico e inventor americano Benjamin Franklin, numa ida a Paris, foi acordado pelas 6 da manhã do seu sono por um barulho. Apesar de cedo, ele apercebeu-se que o sol já tinha nascido, mas que todos, ao contrário de si, ainda dormiam. Então terá tido a ideia que era um desperdício não aproveitar a gratuita luz natural do sol. ~ Tornou pública esta sua ideia através do seu Ensaio sobre a Luz Solar  Apesar desta brilhante ideia, apenas em Abril de 1916 esta imposição sobre a mudança da hora veio a acontecer, na Alemanha. Na altura, os relógios foram adiantados uma hora, como modo de poupança, no uso de energia artificial e utilização de combus

Foto da minha autoria numa praia perto de Aveiro " Diariamente um pôr do Sol lhe é oferecido para refletir e virar as páginas de sua vida. Use-o como um ritual. Revise-se, repasse suas decisões e pensamentos... e siga em frente!" Baudelaire Guinevere Beijos e abraços. Sandra C.

                                                          Foto da minha autoria Olá a todos! Esta receita, não é mais do que dar uma nova cara a uma posta de salmão, sem ser os métodos normais, também pode ser uma questão de reaproveitamento. Esta é mais uma receita que podem encontrar na Página do "Por Entre Tachos e Panelas" . Espero que gostem... Ingredientes: - 1 posta de salmão (lombo) - 4 cogumelos brancos fatiados - 2 colheres de sopa de sopa de cebola - 2 colheres de sopa de azeite - 1 colher de sopa de polpa de tomate - 2 mãos cheias de massa tipo fusili (esta não é bem essa massa, mas é parecida - Molho béchamél de compra q.b. - Queijo Mozzarella q.b. - 2 pés de coentros picados Preparação: Leve a estufar o lombo de salmão, com os cogumelos fatiados, a sopa de cebola, o azeite e sopa de cebola. Junte ainda um pouco de água e deixe estufar lentamente. Entretanto deixe cozer all dente a massa e escorra-a muito bem. Num tabuleiro de ir ao forno, un

                    Foto by Pinterest Hoje trago-vos mais um excerto deste texto. E o que vos posso desvendar mais? Posso dizer-vos que a inspiração veio de vivências, assim como também do dito filme que vos falei na semana passada. Como ninguém avançou com ideias, eu digo-vos que estou a falar da "Casa dos Espíritos" da Isabel Allende. Posso-vos também dizer que a narradora (ou a voz dela/Lisy) encontra-se presente, ao longo de todo o texto. "(...) Estava a ler para me manter calma, estava num tal estado de ansiedade.  A todo o momento esperava que Frank entrasse pela sala dentro.  Tinha tantas saudades dele... De repente começo a sentir perto do meu pescoço uma brisa, um sopro fresco que não sabia de onde vinha. Senti a espinha a arrepiar-se, voltei-me intrigada... e nada, ninguém, nem uma janela aberta. Continuei a ler, eu bem tentava manter-me concentrada, mas existia algo naquela sala que teimava em desconcentrar-me. Voltei a sentir a brisa.  (De repe

                                                                                               Fotografia da minha autoria... Gaivotas... adoro numa tarde soalheira como a de sábado, ir ver as gaivotas, todas viradas estrategicamente para o sol! Estas não são as de Lisboa, mas antes as de Gaia! Gostei de ver que não tem medo das pessoas, quase que vinham comer pertinho de nós! Existe uma canção que fala delas e que eu gosto muito. Já antes tinha publicado aqui , a voz da Amália por alturas do seu falecimento em 2009. Hoje deixo-vos a mesma canção, mas na voz de uma das minhas cantoras preferidas Dulce Pontes. "Gaivota" de: Letra: Alexandre O´Neill Música: Alain Oulman Se uma gaivota viesse Trazer-me o céu de Lisboa No desenho que fizesse, Nesse céu onde o olhar É uma asa que não voa, Esmorece e cai no mar Que perfeito coração No meu peito bateria, Meu amor na tua mão, Nessa mão onde cabia Perfeito o meu coração Se um português marinheiro, Do