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Mensagens

A mostrar mensagens de dezembro, 2006

Abecedário de 2006

Do ano que agora termina, tenho algumas recordações, umas boas, outras nem tanto assim; mas começando pela primeira letra: A: Ano Novo. Não comecei o ano de 2006 da melhor maneira, mais uma vez comi passas com champanhe e caiu-me mal, o resultado foi estar pelo menos dois dias sem conseguir comer nada que não fosse “Água de arroz”, nesta passagem de ano quero vê-las bem longe de mim. B: Blogs. Este ano foi o meu ano de descoberta neste tipo de comunicações virtuais. Não me contentando com um, fiz mais dois blogs e ainda participo num outro. C: Carlos, mais um ano que passei junto de ti. Juntos partilhamos risos, amor, tristezas, momentos bons e maus, que muitos mais anos sejam assim, que consigamos sempre dar o nosso ombro, a nossa mão um ao outro independentemente do momento. D: Desejos: Desejo que este ano que se aproxima seja um ano bom, que as surpresas que nos reserva sejam agradáveis e que todos os que me acompanham tenham muita saúde e força para enfrentar as adversidades da

Agora falo eu!

Quando na quarta – feira fui ao ensaio do Grupo de Teatro, fiquei muito contente quando vi que já tinha saído a entrevista que o jornalista António Faias do Jornal de Sintra nos tinha feito no dia 09 de Dezembro, aquando da estreia da nossa peça “ Memórias de hoje, Memórias de sempre”, curiosa passei os olhos na entrevista (confesso que não a li toda) e saltou-me á vista logo uma situação que não está de todo de acordo com as declarações que proferi, quando no jornal diz que “ Por isso, quando este ano pensámos em levar à cena uma peça de teatr o, sugeri que se encenasse esta, sugestão que todos os componentes do grupo aceitaram (...)”. Atenção, eu não sugeri nada, o que realmente aconteceu foi que de várias propostas, esta também foi lançada para o ar, não tenho a certeza absoluta de quem a fez, eu não fui e a pessoa que andou a apregoar que o fez também não, apenas tenho uma ideia de ter ouvido o Arlindo a falar disto e realmente aconteceu o projecto ir para o ar e ainda bem que co

Por entre tachos e panelas

Ainda não refeitos dos “exageros” do Natal, eis que aparece mais uma festa, onde mais uma vez deliciosos pitéus “riem” para nós como que a dizermo-nos “Anda, come lá mais um bocadinho, hoje comes e em Janeiro, vais para o ginásio, correr Km e mais Km para perder os triglicéridos acumulados na barriguinha...”. Façam como muita boa gente que eu conheço faz, bebam chá verde. Olhando a quem é bom garfo, deixo aqui umas receitas para esta passagem de Ano. Espero que gostem! Camarões enrolados em bacon ou presunto Ingredientes: - 1 Kg de Camarões médios a grandes com casca - 1 Cebola - 1 Alho esmagado - Sal q.b. - Azeite q.b. - 1 Folha de Louro - 1 Caldo de Marisco - Pimenta ou piripiri (opcional) - Fatias de bacon ou presunto Preparação: Cozem-se os camarões com a casca da cebola bem lavada, rodelas de cebola, o alho, um pouco de sal (cuidado porque ainda vai colocar o caldo de marisco), azeite, louro, o caldo de marisco e a pimenta no caso de gostar, durante cerca de 10 minutos. Retire os

As crianças fazem, o que vêem os outros fazer...

Eu sei que estamos numa época em que tudo é bonito, todos nós temos para dar muita compreensão, amor, paz e todos esses sentimentos bonitos que muitas vezes só nos lembramos de ter neste mês de Dezembro e que não deveria colocar este vídeo, pelo menos agora, mas vou colocá-lo nem que seja para obrigar cada um de nós a parar e pensar um pouco: Será que estamos a dar a melhor educação aos nossos filhos, sobrinhos, netos, primos e amigos mais pequenos? Muitas vezes surpreendemo-nos com atitudes que as nossas crianças têm e perguntamo-nos, “onde é que ele aprendeu a fazer isto? Só pode ter sido na escola” e esquecemo-nos que muitas vezes eles nos vêem a tomar atitudes pouco “ortodoxas” e ficam confusos. Porque se por um lado nós os repreendemos de fazer algumas coisas que “são muito feias”, a seguir vêem-nos fazer essas mesmas coisas “feias” e ás vezes bem piores com certeza pensam, “se o meu pai/mãe faz eu também posso fazer.” E isto passa um pouco por todo o tipo de atitudes, vendo este

Sugestões para o seu Natal

Estes próximos dias são sem dúvida propícios a ficar em casa. No entanto ainda se consegue fazer algumas coisas fora de casa, caso tenha ainda paciência e tempo para tal (eu falo por mim, não ando com paciência para nada, nem sei como ando tão bem disposta). No entanto e se não sabe cozinhar ou não gosta, não “atrapalhe” quem vai pôr as mãos na massa, logo saia com os miúdos para ir ver a árvore de Natal na Praça do Comércio (as luzes abrem ás 17.30) Vá ao cinema ver um daqueles fantásticos filmes de animação tão bons para descomprimir e rir imenso... Se vai ficar por casa, porque não fazer em família aqueles jogos que costumava fazer quando era criança e que se foi esquecendo com o passar dos anos: - Jogar aos países - Stop (Alguém diz baixo o abecedário, outra pessoa diz stop e tem que se dizer palavras começadas pela letra escolhida ou mais difícil coisas específicas (nomes, plantas, frutas, etc) - Mímica (Alguém pensa em algo, como um nome de um filme, uma musica e tenta expressar

Por Entre Tachos e Panelas

Olá a todos! Esta semana resolvi antecipar-me e deixar publicar o “Por entre tachos e panelas” mais cedo, pois se alguém resolver fazer alguma das receitas (espero que sim!!!!) têm mais tempo para ler com calma... As receitas desta semana apontam mais uma vez nas tradições Natalícias, as filhoses de abóbora, uma tradição da terra da minha mãe em Tomar e as filhoses estendidas ou coscorões (conforme lhe queiram chamar). As 1ªs sempre que as faço, recordo-me da história que a minha mãe conta de duas irmãs que viviam ao lado da casa em que cresceu e que sempre que faziam as filhoses de abóbora partiam um alguidar de barro, tal era a força que faziam a batê-las!!!! Recordo também o prazer que o meu avô tinha em comê-las quentinhas e acabadas de fazer. As 2ªs são sem dúvida as minhas preferidas, na minha casa não se faz Natal nem Ano Novo sem elas, ou então faço uma birra daquelas que já não tenho idade para fazer (ai os triglicéridos...) Filhoses de Abóbora Ingredientes: - 2 Kg de Abóbora

Sugestões para o fim-de-semana

Este fim-de-semana, não vou ter muitas sugestões para vos dar, porque não tive muito tempo para pesquisar, mas no entanto posso-vos sempre sugerir que façam uma coisa que se eu pudesse e tivesse tempo ia fazer. Independentemente de se ser religioso, espreitar os muitos presépios que estão expostos por essas freguesias em todo o Portugal e nas Igrejas, é sem dúvida uma sugestão interessante para fazer no fim-de-semana antes dos festejos de Natal. Na minha hora de almoço descobri duas coisas interessantes: Uma Associaçã0 chamada “Rota Jovem” que é uma Associação para gente jovem, sem fins lucrativos e que este fim-de-semana se encontra em frente ao mercado de Cascais com uma “Feira” diferente, desde peças de roupa em 2ª mão, bijutarias, peças de artesanato feitas com materiais recicláveis e até massagens, encontramos neste espaço, estes jovens fazem workshops, viagens, voluntariado e estão sempre á espera que alguém apareça com um projecto inovador... www.rotajovem.com http://rotajovem.

Por entre tachos e panelas

Olá! Não sei se alguma vez comentei aqui o quanto aprecio ler livros antigos de cozinha. Descobre-se coisas nestes livros do arco da velha, quando os leio fico com a impressão de que hoje a cozinha é para nós uma simples tarefa que temos que fazer todos os dias para não passar fome, mas esta tarefa há uns anos atrás era algo de fundamental para a vida das mulheres, para além da lida da casa, cozinhar era uma forma de expressar amor á família. O bacalhau é um dos pratos mais apreciados pela altura de Natal, então trago-vos uma receita do livro “Coisas Boas”, espero que gostem: “Bacalhau com Broa Corta-se ao comprido bacalhau do mais alto de forma a ficar o lombo inteiro, põe-se de molho durante 48 horas, mudando a água 2 vezes por dia. Depois disto prova-se para ver se precisa de ser esfregado com sal fino e esfrega-se de um lado e de outro com colorau, pimenta, noz -moscada, alho, salsa e um cálice de conhaque. Coloca-se num prato de ir ao forno, escalda-se com um pouco de leite a ferv

Encerramento da I Mostra de Teatro G.B. 22 Maio 1925

A semana passada recebemos no G.B. dia 08 de Dezembro, o Grupo Chão d´Oliva, com a peça “Sopa de Pedra”, uma comédia baseada em várias histórias e lendas e representada por apenas dois actores e que deram vida a um palco quase “despido” de cenários. Apesar de pouca afluência, foi um serão agradável. Obrigado ao Grupo pela simplicidade e simpatia. No dia 09 de Dezembro e no encerramento da I Mostra de Teatro G.B. 22 Maio 1925, o nosso Grupo levou a palco o espectáculo “Memórias de hoje, Memórias de sempre”. Posso-vos dizer que a estreia de uma peça para mim, representa um dia de nervos, falta de apetite, dor de barriga, nó na garganta e pela 1ª vez desde que faço Teatro, não senti nada disso, até estava calma de mais. Explicações, não as consigo dar, talvez como alguém disse, o espectáculo tinha muito para correr mal, mas graças a Deus, correu tudo muito bem, no fim perdi a conta a quantas pessoas abracei e beijei e que me/nos deram os parabéns. O nosso muito obrigado, a quem esteve atr

Sugestões para o fim-de-semana

Olá a todos! Tal como comentei aqui na semana passada, recebemos o Grupo de Teatro Contra-Senso, com a sua desconcertante peça “Romeu e Julieta”. Mais uma vez tivemos a casa cheia, tivemos um serão onde os sons mais ouvidos eram sem dúvida os das gargalhadas. Eu que conhecia a peça bastante bem, fui surpreendida com uma encenação bem diferente da altura em que participei nela, o resultado foi que das muitas fotos que tirei, algumas ficaram tremidas... Deixo aqui alguns exemplos e os parabéns mais uma vez ao grupo e ao M.M. pelo excelente trabalho. I Mostra de Teatro G.B. 22 Maio 1925: 8 Dezembro Hoje vamos ter na Mostra o Grupo de Teatro Chão d´Oliva com a peça “Sopa de Pedra”, não vos poderei passar muitas informações sobre a peça, porque não as tenho, mas sei que é uma comédia. Logo com certeza que vai ser mais um serão bem passado. Ás 22 horas 9 Dezembro No sábado no encerramento da Mostra vamos ter o Grupo residente do qual eu faço parte, com a peça “Memórias de hoje, Memórias de s

Por Entre Tachos e Panelas

Olá, esta semana trago-vos uma receita que este ano vou experimentar, para matar a curiosidade de saber como se faz um Bolo – Rainha. Esta variedade de Bolo-Rei é uma novidade com poucos anos, fiquei muito contente quando apareceu no mercado, pois já quase não toco em doces e bolos, então com fruta cristalizada muito menos ainda. Nesta altura do ano, sendo uma época em que se come mais doces, as pastelarias fazem centenas de kg de Bolos-Reis e Bolos – Rainhas, (o meu irmão na noite da véspera de Natal traz sempre de presente um calo no cotovelo de fazer tantos buracos nos bolos) para não falar do Bolo Inglês, o Bolo de Rum e outros... Não querendo “roubar” nada á concorrência, deixo aqui então esta receita. Deixo ainda uma receita diferente de como apresentar Bacalhau no forno. Bolo Rainha (Esta receita foi retirada da revista “Mulher Moderna) Ingredientes: - 15 gr. de Fermento - 250 gr. de Farinha - 50 gr. de Açúcar - 50 gr. de Manteiga - 2 Ovos - 2 Colheres (sopa) de Aguardente Velha

Uma vida no meio da escuridão

Manhã cinzenta, chuva e pelo meio dela, uma pontinha descarada de sol. Burburinho, vozes, caras ensonadas, um olhar pela janela e surpresa, descobre-se a magia de um arco-íris com direito ao azul, amarelo, vermelho e às outras cores também, é tão raro ver um e quando se digna a aparecer é sempre tão vago e discreto... A natureza tem destas coisas, quem não se lembra de em criança nos dizerem que se encontrássemos o fim do arco-íris, dentro de uma árvore existia um pote com ouro? Esse pote escondido na árvore, pode ser perfeitamente esta canção do Carlos Paião, é só saber sonhar: Arco-Íris Enquanto os homens falam de progresso, E há gente pelos caminhos sem sorrir, O mundo dos que sonham, tudo tem um preço. E o tempo, o tempo quer fugir. Arco-íris, arco-íris Quantos homens são precisos para sonhar, Arco-íris, arco-íris Se quisermos o bom tempo vai chegar. Enquanto criticamos duramente, Esquecendo a culpa que há em todos nós. Doenças, guerras, fome, são números somente. E a vida, a vida

A cor do Natal...

Olá a todos. A cor de Natal já chegou á minha casa este fim-de-semana. Desta vez, não é predominante o vermelho, este ano é um misto de azul, dourado, cobre e vermelho. Bom fim-de-semana

Há dias assim...

Hoje é um dia crítico para mim, é o primeiro sábado que estou a trabalhar até ás 19.00. Para além de estar com sono, hoje tinha todos os motivos do mundo para não querer estar aqui (pelo menos sozinha). Tal como esperava o dia hoje está a ser horrível, acho que nestes dias, nestas semanas antes do Natal, a falta de civismo, a intolerância e a falta de respeito para com as outras pessoas atinge o seu auge, cada pessoa olha só e apenas para o seu próprio umbigo, não tendo noção nenhuma de quando são inconvenientes, mal-educados e outras coisas mais. A “fome” de compras e consumismo é tal que se perde o respeito, se é que ainda se têm algum por quem está a trás de um balcão... Hoje, entre outras situações que me aconteceram, ouve uma que é o espelho do que refiro em cima: “- Bom dia (digo eu) - ... (o silêncio do “senhor”) - Precisa de ajuda? - ... (de novo silêncio) É para isso que a senhora cá está, não é? - ... (nó na garganta, nem sabia o que responder) - Eu queria ver uma m