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A mostrar mensagens de maio, 2019

O Teatro ainda mora em mim....

Bom dia a todos! Devem andar a estranhar a minha tão longa ausência. Este cantinho não está esquecido, acontece é que outras coisas na nossa vida são também importantes e requerem a nossa atenção, como o caso dos nossos filhos. Para além disso, este post de hoje também traz a outra razão da minha ausência, o teatro. Voltei aos palcos a 18 de Maio o que muito me deixou feliz... Aqui vos deixo um dos poemas dito nesse espectáculo e que é de minha autoria. O teatro ainda mora em mim, Sempre que encarno alguém. Cada traço, cada sombra, uma metáfora advém. Em frente ao espelho me olho, E vejo a transformar-me. Aquele bichinho que um dia me mordeu Vai voltar a atacar. O ocre cheiro do palco, Entranha-se como tatuagem. Marcando para sempre, Criando uma miragem. Por muitos anos que passem, O espelho no camarim Aguarda a minha chegada, Pois o teatro ainda mora em mim. Beijos e abraços. Sandra 

"Antes dela dizer que sim...."

Existem músicas que se ouvem uma primeira vez e que ficam para sempre no ouvido. Pela simplicidade, beleza e sem grandes voltas... Assim é a música que vos deixo hoje. De Bárbara Tinoco, aqui vos deixo: Antes dela dizer que sim ... Ele não sabe o nome dela, Tem medo de perguntar, Ela é como atriz de novela, Que ele gosta de ver sonhar. Ela não sabe o nome dele, Tem medo de perguntar, E se as promessas coradas foram bebida a falar. Ele quer mais, Ela também, Talvez por isso nesse dia, Ele foi vê-la à luz do dia. Ele gosta das formas dela, Ela diz que ele tem bom ar, O mundo finge não saber, Que ele não é rapaz de fiar. Ela tem um novo sorriso, Mas medo de o partilhar, Ele gosta mais do que é preciso, De a desafiar. Ele que sabia de cor, As moças mais fáceis, Engates mais rascas. Ela que ficava em casa fechada, Com medo de ser, Só mais um rabo de saias. Refrão: Ele agora diz que a ama, Dormem

A moda em Portugal antes da revolução...

                           Fotos By Pinterest Portugal, também neste campo estava mergulhado num estado de cinzentismo quase absoluto. A moda feminina era quase inexistente, exceptuando um ou outro caso, como a casa "Porfírios" que de alguma forma já vinha a quebrar a rigidez das saias abaixo do joelho e dos camiseiros com padrões discretos. Já os homens, esses faziam-se notar, pois já usavam calças boca de sino e outras peças de roupa mais modernas. Por toda a Europa, a moda era totalmente diferente, as senhoras usavam saias ao estilo de Mary Quant, roupas cheias de cor e padrões. Tudo isso para a maioria do povo português, chegou só após o 25 de Abril. Deixo-vos uma foto, para mim curiosa, pois está senhora é a minha mãe no ano de 74 (grávida de mim, na altura) e o vestido foge efectivamente ao dito cinzentismo da altura. Eu ainda cheguei a ver este vestido, tratava-se de algo parecido com uma lycra em tons de roxo. Mesmo sendo tempos complicados, as