Avançar para o conteúdo principal

Na Cozinha Mando Eu- Doce de laranja


 Bom dia!

A receita que vos trago hoje, é a de um doce. Doce de laranja.
Estas laranjas e o limão vieram em tempos (porque esta receita não é deste anos) do terreno do meu pai, mas também pelo menos uma das laranja de uma laranjeira brava das muitas que existem à minha porta.

Sem ser demasiado doce, ser ter excessivos sabores misturados, este doce poderia tornar-se um "Chutney" se após a cozedura eu não tivesse colocado a varinha mágica a triturar.
Mas se não fosse assim, ninguém lhe tocava. E este até eu que não gosto de doces como.

Ingredientes:
- Cerca de 700 grs de laranjas (inteiras)
- 1 limão
- 1 laranja brava (amarga)
- Cerca de 700 grs de açúcar
- Cerca de 700 ml de água.

Preparação:
Descascar as laranjas o mais finamente possível e deitar fora toda a parte branca.
Descascar o limão e deitar fora também a parte branca. Cortar em palitos fininhos as cascas da laranja e apenas metade da casca do limão.

Numa panela funda levar a água ao lume com as casquinhas já cortadas por cinco minutos.
Cortar as laranjas e o limão aos pedaços ou ás rodelas e colocar na água. Juntar também o açúcar. Levar ao lume médio e ir mexendo de vez em quando até reduzir para metade. 
Para saber se a consistência do doce está ou não no ponto, podem fazer esta experiência, com uma colher de pau tirar um pouco do doce e tentar num prato fazer uma estrada... se tal acontecer o doce está pronto..
A questão de utilizar ou não a varinha mágica, cabe a vocês decidirem. Se gostam de pedaçinhos deixem estar como está. Se gostam do doce lisinho então utilizem a varinha mágica.
O perfume que vai ficar na sua cozinha é fantástico!!

Beijos e abraços
Sandra C.



Comentários

  1. Que coisa boa esse doce. Tão bom e quem resiste? beijos, chica

    ResponderEliminar
  2. Doce de laranja que penso nunca comi. Mas se é doce...é maravilhoso. O aspeto é sublime.
    .
    Votos de um dia feliz
    Abraço

    ResponderEliminar
  3. Alguém, disse num dos blogues que visito, que gosta muito de doce de laranja. E hoje vejo este doce aqui. Vou fazê-lo este fim de semana seguindo esta receita.
    Obrigada!!
    : )

    ResponderEliminar
  4. Oh, que deve ser bastante bom mesmo
    Beijinhos
    Novo post
    Tem post novos todos os dias

    ResponderEliminar
  5. Olá, Sandra!

    Deste tipo de doces, não sou grande fã! Mas há um que me tira do sério: Geleia (de marmelo).
    Quando tenho em casa, devoro!

    Bom restinho de semana... doce!

    Beijinhos
    Liliana
    Ideias Recicladas e... não só!

    ResponderEliminar
  6. Primeiramente eu adoro doces e doces cítricos são dos meus preferidos! Adorei a receita e de certeza que vou experimentar !

    pimentamaisdoce.blogspot.pt

    ResponderEliminar
  7. Primeiramente eu adoro doces e doces cítricos são dos meus preferidos! Adorei a receita e de certeza que vou experimentar !

    pimentamaisdoce.blogspot.pt

    ResponderEliminar
  8. Nunca provei, deve ser delicioso. Obrigada pela partilha.

    Beijinhos.

    ResponderEliminar
  9. Fiquei com vontade de experimentar! :)
    beijinhos

    www.amarcadamarta.pt

    ResponderEliminar
  10. Que aspecto tentador! E das laranjas... aproveita-se tudo! A casca... para chás... é optima, com canela! A mim, tira-me as dores de cabeça!
    Adoro doce de laranja! A minha avó fazia tantas vezes... este teu post, fez-me viajar no tempo, de volta a boas memórias...
    Beijinhos
    Ana

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Pode comentar... o Bluestrass não morde!

Mensagens populares deste blogue

É Preciso - Miguel Gameiro

Bom dia!! Hoje trago-vos a mais recente música de Miguel Gameiro. Acho piada olhar para ele e ao mesmo tempo olhar para mim e para muitos desta mesma geração, como mudamos com o passar dos tempos. Não que isso seja mau, bem pelo contrário... As músicas do Miguel sempre me tocaram muito, não só porque acompanho o trabalho dele quase desde o primeiro momento, mas também vejo muita das minha verdades nas letras e músicas dele. Somos da mesma freguesia, eu cresci na terra ao lado da dele, temos amigos em comum, no entanto só nos cruzamos uma única vez, num momento bem triste. Voltando a esta canção, mais uma vez acertaste na muche, esta é mais uma daquelas canções que daqui a muitos anos, os nossos filhos e netos vão querer saber a história dela! Parabéns!!                                               Foto by Facebook Miguel Gameiro  É preciso Parar ne...

Restolho - Mafalda Veiga

Bom dia! Adoro quando sou surpreendida por musicas recentes que me tocam, mas também quando ouço algo que em tempos acompanhou a minha vida. É o que acontece com esta música. Sempre gostei muito de ouvir Mafalda Veiga, principalmente na adolescência, as suas músicas sempre me concederam momentos de pausa e de reflexão.  Esta música faz-me lembrar momentos de verões eternos, quando a seguir ao almoço o calor era tanto que se ouviam as cigarras.  Do doce das uvas, das amoras e dos figos pelos caminhos duros.  Do rio calmo e fresco, dos peixes que teimavam em fazer as suas danças e quase que nos vinham beijar a pele.  Dos fins de dia quase noite quando caminhavamos cheios de uma felicidade que enchia o coração. É bom recordar... "Geme o restolho, triste e solitário A embalar a noite escura e fria E a perder-se no olhar da ventania Que canta ao tom do velho campanário Geme o restolho, preso de saudade Esquecido, enlouquecido, dominado Escondido entre as sombras do ...

Eduardo Viana - O supersticioso e obstinado

Eduardo Viana , pintor nascido em Lisboa no dia 28 de Novembro de 1881 na Rua do Loreto, nº 13 no quarto - andar, filho de José Afonso Viana e de D. Maria das Dores Fonseca Viana foi um dos nomes sonantes da pintura do século XX em conjunto com outros pintores como Amadeu de Sousa-Cardoso, Almada Negreiros, Robert Delaunay e Sónia Delaunay, Mily Possoz (de quem veio a estar noivo entre os anos 1919-1925) entre outros. Uma personalidade impar,”(...) Supersticioso, austero, exigente e obstinado (...)” era capaz de “(...) raspar qualquer trecho ou pormenor, aparentemente insignificante, de uma tela já coberta; repintá-lo uma, duas, número sem conto de vezes, até acertar na forma, mas, sobretudo, no tom, era, para Eduardo Viana, o pão nosso de cada dia. Que saibamos, um ano (...) levou o insatisfeito pintor a encontrar, após sucessivos ensaios, a cor de um simples lenço sobre que, numa natureza morta, repousavam uns frutos (...)” Matriculou-se no Curso Geral de Desenho da Sociedade de Bela...