Avançar para o conteúdo principal

Unhas para que te quero...

Olá! Nos dias que passam não existe mulher ou menina que se veja sem ter as unhas pintadas, umas com cores mais berrantes, outras mais discretas, pintadas apenas, com desenhos, aplicações de autocolantes, com gel, gelinho, verniz de gel, ou seja toda uma panóplia de possibilidades, tudo para que as mãos estejam ao nossos (e aos dos outros) olhos bonitas (também depende do conceito de beleza, claro está).
O que muitos desconhecem, é que esta moda de embelezar as mãos, já existe à muito.

Na China em "3000 a. C" já se pintava as unhas, a aplicação era morosa e consistia numa tinta feita com base em gelatina, cera de abelha, goma, ovos, orquídea, vegetais, entre muitos outros ingredientes. ~
A unha para ser pintada, precisava de várias aplicações, até ser atingido o objectivo final, a cor desejada.

Em "600 a. C." as unhas continuaram a ser um Ex-libris para a aristocracia chinesa, utilizavam-nas longas e cheias de peças de ouro e de prata, como símbolo de ostentação e riqueza. As unhas eram protegidas com uma pequena caixa.

Só na época do Renascimento é que a “moda” voltou a pegar, na Europa. Nessa altura não se usava cores, apenas cores claras, de acordo com a época Vitoriana.

Já no século passado, mais propriamente nos anos 20 a loucura das unhas pintadas voltou em grande força, nessa altura usava-se as unhas compridas e pontiagudas.

A questão das cores e de quando apareceu verdadeiramente o verniz (ou esmalte) passou por várias fases. Em 1927 a Max Factor lança um produto que consistia num frasco com um pó beije para aplicação nas unhas com uma espécie de pincel.

Mais tarde, as actrizes mais conhecidas como Rita Hayworth promovem o uso de vernizes.

Em 1932, os fundadores da empresa americana Revlon, os irmãos Charles e Joseph Revlon criam um verniz brilhante e colorido com pigmentos e que se aplicava em toda a extensão da unha.

Anna Hamburg,, em 1934 lança a primeira unha pintada artificial .

Na década de 70 aparece a moda dos vernizes sintéticos e a moda das unhas bastante longas.

Na década de 90, começa a aparecer a moda das unhas decoradas, até ao dia de hoje.

No dias que correm é possível encontrarmos vernizes de mil e uma cores e uma sem número de aplicações.
É possível fazê-las em Francesa, Inglesinha , Italiana ou Espanhola.

Espero que tenham gostado.
Cumprimentos a todos.
Sandra C.



Comentários

  1. Desconhecia de todo este processo!!!

    Obrigada :-)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Eu também fiquei surpreendida!!

      Beijinhos
      Sandra C.
      bluestrass.blogspot.com

      Eliminar

Enviar um comentário

Pode comentar... o Bluestrass não morde!

Mensagens populares deste blogue

É Preciso - Miguel Gameiro

Bom dia!! Hoje trago-vos a mais recente música de Miguel Gameiro. Acho piada olhar para ele e ao mesmo tempo olhar para mim e para muitos desta mesma geração, como mudamos com o passar dos tempos. Não que isso seja mau, bem pelo contrário... As músicas do Miguel sempre me tocaram muito, não só porque acompanho o trabalho dele quase desde o primeiro momento, mas também vejo muita das minha verdades nas letras e músicas dele. Somos da mesma freguesia, eu cresci na terra ao lado da dele, temos amigos em comum, no entanto só nos cruzamos uma única vez, num momento bem triste. Voltando a esta canção, mais uma vez acertaste na muche, esta é mais uma daquelas canções que daqui a muitos anos, os nossos filhos e netos vão querer saber a história dela! Parabéns!!                                               Foto by Facebook Miguel Gameiro  É preciso Parar ne...

Restolho - Mafalda Veiga

Bom dia! Adoro quando sou surpreendida por musicas recentes que me tocam, mas também quando ouço algo que em tempos acompanhou a minha vida. É o que acontece com esta música. Sempre gostei muito de ouvir Mafalda Veiga, principalmente na adolescência, as suas músicas sempre me concederam momentos de pausa e de reflexão.  Esta música faz-me lembrar momentos de verões eternos, quando a seguir ao almoço o calor era tanto que se ouviam as cigarras.  Do doce das uvas, das amoras e dos figos pelos caminhos duros.  Do rio calmo e fresco, dos peixes que teimavam em fazer as suas danças e quase que nos vinham beijar a pele.  Dos fins de dia quase noite quando caminhavamos cheios de uma felicidade que enchia o coração. É bom recordar... "Geme o restolho, triste e solitário A embalar a noite escura e fria E a perder-se no olhar da ventania Que canta ao tom do velho campanário Geme o restolho, preso de saudade Esquecido, enlouquecido, dominado Escondido entre as sombras do ...

Eduardo Viana - O supersticioso e obstinado

Eduardo Viana , pintor nascido em Lisboa no dia 28 de Novembro de 1881 na Rua do Loreto, nº 13 no quarto - andar, filho de José Afonso Viana e de D. Maria das Dores Fonseca Viana foi um dos nomes sonantes da pintura do século XX em conjunto com outros pintores como Amadeu de Sousa-Cardoso, Almada Negreiros, Robert Delaunay e Sónia Delaunay, Mily Possoz (de quem veio a estar noivo entre os anos 1919-1925) entre outros. Uma personalidade impar,”(...) Supersticioso, austero, exigente e obstinado (...)” era capaz de “(...) raspar qualquer trecho ou pormenor, aparentemente insignificante, de uma tela já coberta; repintá-lo uma, duas, número sem conto de vezes, até acertar na forma, mas, sobretudo, no tom, era, para Eduardo Viana, o pão nosso de cada dia. Que saibamos, um ano (...) levou o insatisfeito pintor a encontrar, após sucessivos ensaios, a cor de um simples lenço sobre que, numa natureza morta, repousavam uns frutos (...)” Matriculou-se no Curso Geral de Desenho da Sociedade de Bela...