Frida Kahlo a solidão por trás da cor...

Bom dia!
Hoje em vez de vos trazer o podcast "Na Hora do Livro", trago-vos algo que já queria fazer há muito tempo.

Uma compilação de algumas frases de Frida Kahlo. Podiam estar apenas escritas, mas não era isso que pretendia. Queria que fosse algo diferente. E então saiu isto...

Uma gravação algo interpretada destas frases da pintora, associada a imagens e pinturas.

Deixo-vos também umas breves notas sobre a vida e obra da pintora:

Frida Kahlo, foi talvez a pintora mais famosa que o México teve, a sua arte porém só foi reconhecida após a sua morte em 13 de Julho de 1954.

Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderon era o seu nome completo, nasceu a 6 de Julho de 1907 e durante toda a sua vida travou lutas, ora com a doença, ora na sua vida social.

Frida sempre foi uma apaixonada pelo seu país e mostrava-o sem pudores, basta verificar isso nas cores vivas dos trajes e acessórios que usava.

Os seus problemas de saúde foram uma grande influência para a forma como pintava.
Ainda em criança sofreu de poliomielite, doença essa que veio a transformar o seu corpo.
Para além deste mal, pelos seus dezoito anos, Frida sofre um acidente muito grave quando viajava no eléctrico (bonde). Em sequência do mesmo, foi sujeita a 35 operações e a vários meses de recuperação. Porém nunca ficou completamente refeita e a sua saúde veio a ser afectada ao longo dos anos.

Durante a sua recuperação, descobriu a pintura. Pintava deitada na sua cama com um cavalete adaptado para o efeito.

Anos mais tarde conhece o amor da sua vida, o artista Diego Rivera também ele pintor. Vivem até à morte de Frida uma relação conturbada de amor - ódio.

A pintora exibe as suas pinturas pela primeira vez em 1939 em Nova York e o sucesso alcançado faz com que outros pintores como Marcel Duchamp e Picasso a reconhecessem e admirassem o seu trabalho.
Frida foi a única pintora mexicana a ter as suas obras expostas no famigerado Museu do Louvre.

Muitos indicavam que a sua pintura era surrealista, mas a pintora sempre contrariou essas indicações dizendo que "Nunca pintei sonhos, só pintei a minha própria realidade."

Nos dias de hoje, esta mulher de importância incontornável continua a ser uma inspiração.

Por trás de cada cor alegre e vibrante existia um grito que ia para além da dor, que suplicava por amor, que definhava na sua solidão.
Assim era esta mulher, assim era Frida..

Beijos e abraços.
Sandra C.

É Preciso - Miguel Gameiro

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Restolho - Mafalda Veiga

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Eduardo Viana , pintor nascido em Lisboa no dia 28 de Novembro de 1881 na Rua do Loreto, nº 13 no quarto - andar, filho de José Afonso Viana e de D. Maria das Dores Fonseca Viana foi um dos nomes sonantes da pintura do século XX em conjunto com outros pintores como Amadeu de Sousa-Cardoso, Almada Negreiros, Robert Delaunay e Sónia Delaunay, Mily Possoz (de quem veio a estar noivo entre os anos 1919-1925) entre outros. Uma personalidade impar,”(...) Supersticioso, austero, exigente e obstinado (...)” era capaz de “(...) raspar qualquer trecho ou pormenor, aparentemente insignificante, de uma tela já coberta; repintá-lo uma, duas, número sem conto de vezes, até acertar na forma, mas, sobretudo, no tom, era, para Eduardo Viana, o pão nosso de cada dia. Que saibamos, um ano (...) levou o insatisfeito pintor a encontrar, após sucessivos ensaios, a cor de um simples lenço sobre que, numa natureza morta, repousavam uns frutos (...)” Matriculou-se no Curso Geral de Desenho da Sociedade de Bela...

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