Avançar para o conteúdo principal

Canção dos Abraços - Sérgio Godinho


Bom dia! Ás segundas - feiras são dias de pensamentos aqui pelo Bluestrass.
Hoje vou trocar as voltas e vou partilhar convosco uma canção já com muitos anos mas tão válida para os dias que correm!

"A Canção dos Abraços" de Sérgio Godinho! Ouvia-a ontem no final de um jornal na hora do jantar e achei-a deliciosa...

E se pensarmos a quem gostaríamos de dar um abraço quando tudo isto passar? Eu gostaria de dar um abraço à família (os que estão mais perto e os que estão longe), a alguns amigos, a alguns colegas de trabalho que já os considero como amigos. A lista era extensa...

E a um estranho?  Eram capazes nos dias que correm, depois disto tudo passar, abraçar alguém que se cruzasse no vosso caminho e que vos parecesse que precisava de um abraço?

Canção dos Abraços 

São dois braços, são dois braços
Servem p'ra dar um abraço
Assim como quatro braços
Servem p'ra dar dois abraços
São dois braços, são dois braços
Servem p'ra dar um abraço
Assim como quatro braços
Servem p'ra dar dois abraços
E assim por ai fora
Até que quando for a hora
Vão ser tantos os abraços
Que não vão chegar os braços
Vão ser tantos os abraços
Que não vão chegar os braços
Pra os abraços
Vão ser tantos os abraços
Que não vão chegar os braços
Pra os abraços

Compositores: Jorge Pereira


Ainda vos deixo um pensamento:

"Onde, afinal, é o melhor lugar do mundo? Meu palpite: dentro de um abraço."
Martha Medeiros

Beijos e abraços.
Sandra C.

Comentários

  1. Tão antiga e tão atual. Comovente como certas coisas não se fundem nem perdem a sua actualidade, no tempo. Bom recordar

    Cumprimentos

    ResponderEliminar
  2. É muito bonita! :)
    beijinhos

    www.amarcadamarta.pt

    ResponderEliminar
  3. Sempre adore ouvir o Sérgio Godinho! :)
    -
    Arrepio na mente ...
    -
    Beijos e um excelente semana.
    "Vai ficar tudo bem"

    ResponderEliminar
  4. Nunca gostei muito de ouvir o Sergio Godinho a cantar!

    Isabel Sá  
    Brilhos da Moda

    ResponderEliminar

Enviar um comentário

Pode comentar... o Bluestrass não morde!

Mensagens populares deste blogue

É Preciso - Miguel Gameiro

Bom dia!! Hoje trago-vos a mais recente música de Miguel Gameiro. Acho piada olhar para ele e ao mesmo tempo olhar para mim e para muitos desta mesma geração, como mudamos com o passar dos tempos. Não que isso seja mau, bem pelo contrário... As músicas do Miguel sempre me tocaram muito, não só porque acompanho o trabalho dele quase desde o primeiro momento, mas também vejo muita das minha verdades nas letras e músicas dele. Somos da mesma freguesia, eu cresci na terra ao lado da dele, temos amigos em comum, no entanto só nos cruzamos uma única vez, num momento bem triste. Voltando a esta canção, mais uma vez acertaste na muche, esta é mais uma daquelas canções que daqui a muitos anos, os nossos filhos e netos vão querer saber a história dela! Parabéns!!                                               Foto by Facebook Miguel Gameiro  É preciso Parar ne...

Restolho - Mafalda Veiga

Bom dia! Adoro quando sou surpreendida por musicas recentes que me tocam, mas também quando ouço algo que em tempos acompanhou a minha vida. É o que acontece com esta música. Sempre gostei muito de ouvir Mafalda Veiga, principalmente na adolescência, as suas músicas sempre me concederam momentos de pausa e de reflexão.  Esta música faz-me lembrar momentos de verões eternos, quando a seguir ao almoço o calor era tanto que se ouviam as cigarras.  Do doce das uvas, das amoras e dos figos pelos caminhos duros.  Do rio calmo e fresco, dos peixes que teimavam em fazer as suas danças e quase que nos vinham beijar a pele.  Dos fins de dia quase noite quando caminhavamos cheios de uma felicidade que enchia o coração. É bom recordar... "Geme o restolho, triste e solitário A embalar a noite escura e fria E a perder-se no olhar da ventania Que canta ao tom do velho campanário Geme o restolho, preso de saudade Esquecido, enlouquecido, dominado Escondido entre as sombras do ...

Eduardo Viana - O supersticioso e obstinado

Eduardo Viana , pintor nascido em Lisboa no dia 28 de Novembro de 1881 na Rua do Loreto, nº 13 no quarto - andar, filho de José Afonso Viana e de D. Maria das Dores Fonseca Viana foi um dos nomes sonantes da pintura do século XX em conjunto com outros pintores como Amadeu de Sousa-Cardoso, Almada Negreiros, Robert Delaunay e Sónia Delaunay, Mily Possoz (de quem veio a estar noivo entre os anos 1919-1925) entre outros. Uma personalidade impar,”(...) Supersticioso, austero, exigente e obstinado (...)” era capaz de “(...) raspar qualquer trecho ou pormenor, aparentemente insignificante, de uma tela já coberta; repintá-lo uma, duas, número sem conto de vezes, até acertar na forma, mas, sobretudo, no tom, era, para Eduardo Viana, o pão nosso de cada dia. Que saibamos, um ano (...) levou o insatisfeito pintor a encontrar, após sucessivos ensaios, a cor de um simples lenço sobre que, numa natureza morta, repousavam uns frutos (...)” Matriculou-se no Curso Geral de Desenho da Sociedade de Bela...