Bom dia a todos!
Hoje não vos trago fotografia/as de nenhum local idílico e instagramavel onde estivemos este fim-de-semana.
Apenas três fotos de um local particular onde voltamos todos os anos, por vezes mais que uma vez por ano.
Um lugar onde passei muitos momentos da minha adolescência, onde apanhei azeitona pela primeira e única vez na minha vida, o lugar que partilhei com amigas, na altura em que se ficava até de madrugada a ouvir o rádio e a falar sobre tudo e sobre nada.
O lugar onde acompanhei um pouco do crescimento de algumas pessoas próximas, onde conheci pessoas com histórias de vida brutais... mas também o lugar onde aprendi a conviver com a perca e com a tristeza...
Sempre que vou lá é impossível que as minhas mãos não passem por cima de objectos que tanto me dizem, como se aqueles objectos tivessem um tal pó de perlipipim que me deixa sabesr que estou acompanhada ao mexer neles...
Com esta idade já consigo ter discernimento emocional para poder afirmar, que apesar de ter momentos felizes, nunca fui verdadeiramente feliz ali Entender e aceitar isso faz parte do meu crescimento.
Por fim, um pensamento/ texto:
"Assim como as estações, a vida tem ciclos. Os melhores dias são como memórias antigas de um verão regado de risadas, de aventuras e de calor.
Mas depois do verão vem o outono. As folhas caem, as circunstâncias mudam.
E o inverno é tão traiçoeiro que é quase impossível notar quando de fato começa e quando termina. Os dias são escuros, mais curtos. Parecem saber que se fossem longos derrubariam até os mais valentes entre nós.
As estações nos dão a oportunidade de redescobrirmos o significado do que é paciência.
Nos levam à reflexão, à esperança de uma nova primavera.
No outono, no inverno, esperamos a primavera chegar. E assim como as estações, a vida."
Tiago Arrais
Sandra C.
Lindas fotos. Cumprimentos poéticos
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