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Santorino, terra de cores...

Chegar à ilha de Santorino por meio de barco (no nosso caso por Ferry) é qualquer coisa de fantástico, até nos esquecemos que fizemos duas horas de viagem...
A cor intensa do mar, o brilho do sol, enche-nos a alma de uma energia super positiva.
Ao sair do Ferry, eram tantas pessoas que nos sentimos meios baralhados, sem saber para onde nos dirigir (autocarro).
Antes de continuar com a descrição do que passamos, do que sentimos, convêm dar uma ideia geral do que é a ilha de Santorino.
Esta ilha pertence ao grupo das ilhas Cíclades (esta palavra deriva da palavra grega para círculo ou anel), estas ilhas correspondem (na opinião dos visitantes) à ilha grega perfeita ou pelo menos a que eles idealizavam (nós partilhamos a mesma opinião).
As ilhas Cíclades são os pontos mais altos (picos) de uma cadeia montanhosa, esta situação pode ser observada com mais clareza quando avistamos a caldeira (a cratera vulcânica de Santorino).
Existe muito a dizer sobre as Cíclades, mas vamos focar-nos em Santorino.
Esta ilha é considerada na imaginação de muitos a “Atlântida”.
Platão descreve-a como sendo “ Maior do que a Líbia e a Ásia juntas (…) a ilha de Atlântida… foi engolida pelo mar e desapareceu”.
Existe muitos outros lugares que são considerados com a Atlântida, as razões apontadas para Santorino são as comparações feitas entre os minóicos e os habitantes da Atlântida. “Ambos eram ricos e sofisticados e ambos veneravam o touro, animal sagrado para Pósídon .
Existe ainda uma coincidência, referente ao desaparecimento desta terra, que coincide com a época da erupção vulcânica em Santorino (1450- 1550 a.C.)
Mas vamos voltar às realidades:
Saindo do porto e começando a subir a montanha, a vista sobre o mar é soberba e mete respeito olhar lá para baixo, fomos em direcção a Pýrgos.
Esta é uma das aldeias mais antigas desta ilha, com as suas casas tradicionais, um forte e muralhas. Uma estreita estrada leva-nos ao topo destas muralhas de onde se obtêm uma vista panorâmica sobre a ilha.
Podemos ainda ver os vendedores de vinho, azeite e os homens com burros.
Muitas casas encontram-se abertas para que os visitantes entrem e vejam como são por dentro.
Depois seguimos para Oía (lê-se Ía), fomos recebidos nesta vila com um calor abrasador. As suas casas brancas ofuscavam-nos os olhos. Estas casas quase são construídas umas em cima das outras (exemplo disso são as escarpas onde se podem ver o amontoado de casas sobre casas, algumas delas construídas sobre a própria escarpa).
Esta vila é um típico sítio de consumo, ourivesarias, esculturas, artesanato típico, frutos secos, vinho, azeite, entre muitos outros produtos.
Depois de almoçarmos no Blue Sky, ainda demos mais uma volta pela vila, até que partimos rumo à capital de Santorino, Fira.
Fira foi reconstruída após o terramoto de 1956, nos dias de hoje, pouco mantêm do antigo espírito grago. Hoje está virada em muito para o turismo, exemplo disso é a quantidade de joalharias, boutiques e bares, onde tudo é caríssimo. Ainda conseguimos encontrar escondidas algumas lojas de recordações, onde é possível achar verdadeiras pechinchas, como baralhos de cartas com imagens de Santorino, telas, entre outros artigos.
Não ficamos para ver o pôr-do-sol, viemos apanhar o Ferry, de volta para Creta (quase que o perdíamos, à conta de um casalinho louco por compras…).
A esse momento, já o assistimos em plena viagem. No entanto, não deixou de ser belo, magnífico e único.
Desta viagem, para além de um calor abrasador, ficou a vontade de um dia quem sabe voltar a Santorino, o mesmo não podemos dizer da ilha de Creta.
Aqui ficam as imagens, na nossa memória ainda muito vivas e que partilho agora convosco.
Espero que gostem, tanto como nós gostamos.


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