Avançar para o conteúdo principal

E se de repente...

...tivesse uma necessidade de mexer compulsivamente as suas pernas e pés, como se milhares de formigas percorressem as suas veias?
Já alguma vez sentiu isto? Não? Então parabéns, porque a este sintoma chama-se Síndroma das Pernas Inquietas, é um termo que de médico não tem nada, mas acreditem que é sentido por muitas pessoas em Portugal, estima-se que entre 500 mil a um milhão de portugueses.
É uma doença neurológica, mas não nervosa, antes cerebral.
Existe ainda uma baixa percentagem de médicos portugueses que a diagnosticam. Não é curável, no entanto tem tratamento e os doentes conseguem alcançar uma melhor qualidade de vida quando são medicados.
Eu posso vos dizer que sinto na pele esta questão, normalmente os sintomas aparecem à noite, após um dia de cansaço extremo em que só queremos é a nossa cama, mas assim que nos deitamos começamos a sentir um género de picadas nas pernas, um desconforto geral dos membros inferiores, uma vontade incontrolável de mexer as pernas. É uma situação um bocado desesperante, principalmente quando estamos a dormir com alguém ao nosso lado. Nessas alturas prefiro levantar-me, molhar as pernas e os pés, passar um creme hidratante e fazer um chá calmante.
Ainda custa a adormecer, o problema é sobre a manhã, que por mais que queiras abrir os olhos, eles pesam toneladas, sentes um cansaço imenso e durante todo esse dia é como se andasses a planar, como se nem sequer tivesses os pés no chão.
Agora consigo entender este incomodo, após ter lido as explicações no Jornal Metro de 26-06-07.

Procurem mais informações por exemplo em http://www.fibromialgia.com.br

Comentários

Mensagens populares deste blogue

É Preciso - Miguel Gameiro

Bom dia!! Hoje trago-vos a mais recente música de Miguel Gameiro. Acho piada olhar para ele e ao mesmo tempo olhar para mim e para muitos desta mesma geração, como mudamos com o passar dos tempos. Não que isso seja mau, bem pelo contrário... As músicas do Miguel sempre me tocaram muito, não só porque acompanho o trabalho dele quase desde o primeiro momento, mas também vejo muita das minha verdades nas letras e músicas dele. Somos da mesma freguesia, eu cresci na terra ao lado da dele, temos amigos em comum, no entanto só nos cruzamos uma única vez, num momento bem triste. Voltando a esta canção, mais uma vez acertaste na muche, esta é mais uma daquelas canções que daqui a muitos anos, os nossos filhos e netos vão querer saber a história dela! Parabéns!!                                               Foto by Facebook Miguel Gameiro  É preciso Parar ne...

Restolho - Mafalda Veiga

Bom dia! Adoro quando sou surpreendida por musicas recentes que me tocam, mas também quando ouço algo que em tempos acompanhou a minha vida. É o que acontece com esta música. Sempre gostei muito de ouvir Mafalda Veiga, principalmente na adolescência, as suas músicas sempre me concederam momentos de pausa e de reflexão.  Esta música faz-me lembrar momentos de verões eternos, quando a seguir ao almoço o calor era tanto que se ouviam as cigarras.  Do doce das uvas, das amoras e dos figos pelos caminhos duros.  Do rio calmo e fresco, dos peixes que teimavam em fazer as suas danças e quase que nos vinham beijar a pele.  Dos fins de dia quase noite quando caminhavamos cheios de uma felicidade que enchia o coração. É bom recordar... "Geme o restolho, triste e solitário A embalar a noite escura e fria E a perder-se no olhar da ventania Que canta ao tom do velho campanário Geme o restolho, preso de saudade Esquecido, enlouquecido, dominado Escondido entre as sombras do ...

Eduardo Viana - O supersticioso e obstinado

Eduardo Viana , pintor nascido em Lisboa no dia 28 de Novembro de 1881 na Rua do Loreto, nº 13 no quarto - andar, filho de José Afonso Viana e de D. Maria das Dores Fonseca Viana foi um dos nomes sonantes da pintura do século XX em conjunto com outros pintores como Amadeu de Sousa-Cardoso, Almada Negreiros, Robert Delaunay e Sónia Delaunay, Mily Possoz (de quem veio a estar noivo entre os anos 1919-1925) entre outros. Uma personalidade impar,”(...) Supersticioso, austero, exigente e obstinado (...)” era capaz de “(...) raspar qualquer trecho ou pormenor, aparentemente insignificante, de uma tela já coberta; repintá-lo uma, duas, número sem conto de vezes, até acertar na forma, mas, sobretudo, no tom, era, para Eduardo Viana, o pão nosso de cada dia. Que saibamos, um ano (...) levou o insatisfeito pintor a encontrar, após sucessivos ensaios, a cor de um simples lenço sobre que, numa natureza morta, repousavam uns frutos (...)” Matriculou-se no Curso Geral de Desenho da Sociedade de Bela...