Avançar para o conteúdo principal

Encerramento da I Mostra de Teatro G.B. 22 Maio 1925

A semana passada recebemos no G.B. dia 08 de Dezembro, o Grupo Chão d´Oliva, com a peça “Sopa de Pedra”, uma comédia baseada em várias histórias e lendas e representada por apenas dois actores e que deram vida a um palco quase “despido” de cenários. Apesar de pouca afluência, foi um serão agradável.
Obrigado ao Grupo pela simplicidade e simpatia.



No dia 09 de Dezembro e no encerramento da I Mostra de Teatro G.B. 22 Maio 1925, o nosso Grupo levou a palco o espectáculo “Memórias de hoje, Memórias de sempre”.
Posso-vos dizer que a estreia de uma peça para mim, representa um dia de nervos, falta de apetite, dor de barriga, nó na garganta e pela 1ª vez desde que faço Teatro, não senti nada disso, até estava calma de mais. Explicações, não as consigo dar, talvez como alguém disse, o espectáculo tinha muito para correr mal, mas graças a Deus, correu tudo muito bem, no fim perdi a conta a quantas pessoas abracei e beijei e que me/nos deram os parabéns.
O nosso muito obrigado, a quem esteve atrás do palco, a quem esteve sentado de frente para nós e nos aplaudiu e também um agradecimento a quem ao longo destes meses fez de tudo para que não acreditássemos que éramos capazes de por este espectáculo de pé, assim descobrimos que juntos, a força de vontade, a perseverança e sobretudo a humildade dá - nos alento para fazermos do quase impossível, a realidade que foi a de sábado.
Por último é só para dizer que “NÓS SOMOS LINDOS!!!” e que “FOI MUITA FIXE, NÃO FOI???”






Comentários

Mensagens populares deste blogue

É Preciso - Miguel Gameiro

Bom dia!! Hoje trago-vos a mais recente música de Miguel Gameiro. Acho piada olhar para ele e ao mesmo tempo olhar para mim e para muitos desta mesma geração, como mudamos com o passar dos tempos. Não que isso seja mau, bem pelo contrário... As músicas do Miguel sempre me tocaram muito, não só porque acompanho o trabalho dele quase desde o primeiro momento, mas também vejo muita das minha verdades nas letras e músicas dele. Somos da mesma freguesia, eu cresci na terra ao lado da dele, temos amigos em comum, no entanto só nos cruzamos uma única vez, num momento bem triste. Voltando a esta canção, mais uma vez acertaste na muche, esta é mais uma daquelas canções que daqui a muitos anos, os nossos filhos e netos vão querer saber a história dela! Parabéns!!                                               Foto by Facebook Miguel Gameiro  É preciso Parar ne...

Restolho - Mafalda Veiga

Bom dia! Adoro quando sou surpreendida por musicas recentes que me tocam, mas também quando ouço algo que em tempos acompanhou a minha vida. É o que acontece com esta música. Sempre gostei muito de ouvir Mafalda Veiga, principalmente na adolescência, as suas músicas sempre me concederam momentos de pausa e de reflexão.  Esta música faz-me lembrar momentos de verões eternos, quando a seguir ao almoço o calor era tanto que se ouviam as cigarras.  Do doce das uvas, das amoras e dos figos pelos caminhos duros.  Do rio calmo e fresco, dos peixes que teimavam em fazer as suas danças e quase que nos vinham beijar a pele.  Dos fins de dia quase noite quando caminhavamos cheios de uma felicidade que enchia o coração. É bom recordar... "Geme o restolho, triste e solitário A embalar a noite escura e fria E a perder-se no olhar da ventania Que canta ao tom do velho campanário Geme o restolho, preso de saudade Esquecido, enlouquecido, dominado Escondido entre as sombras do ...

Eduardo Viana - O supersticioso e obstinado

Eduardo Viana , pintor nascido em Lisboa no dia 28 de Novembro de 1881 na Rua do Loreto, nº 13 no quarto - andar, filho de José Afonso Viana e de D. Maria das Dores Fonseca Viana foi um dos nomes sonantes da pintura do século XX em conjunto com outros pintores como Amadeu de Sousa-Cardoso, Almada Negreiros, Robert Delaunay e Sónia Delaunay, Mily Possoz (de quem veio a estar noivo entre os anos 1919-1925) entre outros. Uma personalidade impar,”(...) Supersticioso, austero, exigente e obstinado (...)” era capaz de “(...) raspar qualquer trecho ou pormenor, aparentemente insignificante, de uma tela já coberta; repintá-lo uma, duas, número sem conto de vezes, até acertar na forma, mas, sobretudo, no tom, era, para Eduardo Viana, o pão nosso de cada dia. Que saibamos, um ano (...) levou o insatisfeito pintor a encontrar, após sucessivos ensaios, a cor de um simples lenço sobre que, numa natureza morta, repousavam uns frutos (...)” Matriculou-se no Curso Geral de Desenho da Sociedade de Bela...