Hoje, que por acaso é Dia Mundial do Animal, vi uma coisa de manhã quando vinha para o trabalho, que me impressionou deveras.
Eu estava dentro da camioneta em direcção a Oeiras, quando mais uma vez ela pára por causa do trânsito, entre vozes de uns e gritos de um miúdo á minha frente que devia se achar o Super-Homem na versão pirralho, quando olho para a rua e vejo um cão, tipo caniche parado, a olhar para o horizonte, a farejar o ar e quando o sinal abre e os carros começam a andar, ai vai ele disparado a correr encosta acima atrás do suposto dono que o terá abandonado ali, á sua sorte, ou será que devo antes dizer á sua morte?
Eu que até estava com sono, despertei e incrédula vi o cão a correr encosta acima, encosta abaixo, num desespero digno de quem procura algo que sabe que já não vai encontrar...
Eu só estava a ver quando é que alguém o atropelava, a camioneta passou e ele ficou para trás, mas a revolta ficou cá dentro e penso, hoje que é dia do Animal como penso em todos os outros dias:
Porque é que as pessoas continuam a usar os animais como se fossem bonecos de peluche?
Porquê de acharem piada aos bichos quando eles são pequenos e uns meses depois já os tratam como se fossem um monstro ou um empecilho?
Se gostavam de dar um bicho de estimação no Natal (deve ser a época em que as lojas dos animais mais facturam, não tenho nada contra elas, mas os canis e gatis estão cheios de animais sedentos por amor e carinho), ponderem, pensem, reflictam, pois eles também têm sentimentos, dores, alegrias, tristezas e muitas lágrimas dependendo de como a vida lhes sorrir ou não...
Coelho image in http://www.flickr.com/ by flappingwings
Gato image in http://www.flickr.com by fofurasfelinas
Cão image by http://www.flickr.com by k_soggie/
Chiauhua image by http://www.flickr.com/photos by tanakawho
Canário image in http://www.misanimales.com
Papagaio image in http://www.misanimales.com
Iguana image in http://www.misanimales.com
Cavalo marinho image in http://www.misanimales.com
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Eduardo Viana , pintor nascido em Lisboa no dia 28 de Novembro de 1881 na Rua do Loreto, nº 13 no quarto - andar, filho de José Afonso Viana e de D. Maria das Dores Fonseca Viana foi um dos nomes sonantes da pintura do século XX em conjunto com outros pintores como Amadeu de Sousa-Cardoso, Almada Negreiros, Robert Delaunay e Sónia Delaunay, Mily Possoz (de quem veio a estar noivo entre os anos 1919-1925) entre outros. Uma personalidade impar,”(...) Supersticioso, austero, exigente e obstinado (...)” era capaz de “(...) raspar qualquer trecho ou pormenor, aparentemente insignificante, de uma tela já coberta; repintá-lo uma, duas, número sem conto de vezes, até acertar na forma, mas, sobretudo, no tom, era, para Eduardo Viana, o pão nosso de cada dia. Que saibamos, um ano (...) levou o insatisfeito pintor a encontrar, após sucessivos ensaios, a cor de um simples lenço sobre que, numa natureza morta, repousavam uns frutos (...)” Matriculou-se no Curso Geral de Desenho da Sociedade de Bela...
É a sociedade em qe vivemos.
ResponderEliminarUsa e abusa de tudo e de todos...
já não há honra.
Tudo é para usar e deitar fora...