Avançar para o conteúdo principal

Tomar

Sendo eu uma apaixonada por fotografia, não poderia deixar de expor aqui algumas das fotos que mais gosto.Esta semana falo-vos de Tomar, esta cidade e seus arredores têm cantinhos fantásticos, lugares em que a objectiva de uma máquina fotográfica consegue captar para além do que nós vemos na realidade.Esta cidade que durante muitos anos foi apenas vila, foi elevada á categoria de Cidade no ano de 1844, na sequência da visita da Rainha D. Maria II.Como muitas outras vilas de Portugal, Tomar foi conquistada aos mouros no ano de 1147, por D. Afonso Henriques, sendo doada de seguida à Ordem dos Templários.D. Gualdim Pais (figura marcante da história desta cidade), em 1160 inicia a construção do Convento e do Castelo, por ordem de D. Afonso Henriques. Mais tarde, estes monumentos tornam-se a sede dos Templários em Portugal. Esta Ordem Religiosa foi muito importante para o desenvolvimento desta cidade.Tomar teve outras figuras importantes para o seu crescimento, uma dessas figuras foi o Infante D. Henrique, responsável pelas primeiras obras de renovação do Convento de Cristo e alterações profundas na estrutura da vila.No reinado de D. Manuel II finalizou-se as obras no Convento, podendo a olhos vistos ver as influências do estilo Manuelino, principalmente na Janela do Capítulo. Nos dias de hoje esta cidade é muito conhecida por causa das Festas dos Tabuleiros, realizada de quatro em quatro anos. Esta festa é em honra do Espírito Santo tendo as suas origens no século XIV criada pela Rainha Santa Isabel.Tomar á ainda muito visitada pelos amantes dos desportos náuticos.É uma terra que vale a pena visitar e quem sabe perder largas horas a descobrir todos os recantos que a história deixou para trás.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

É Preciso - Miguel Gameiro

Bom dia!! Hoje trago-vos a mais recente música de Miguel Gameiro. Acho piada olhar para ele e ao mesmo tempo olhar para mim e para muitos desta mesma geração, como mudamos com o passar dos tempos. Não que isso seja mau, bem pelo contrário... As músicas do Miguel sempre me tocaram muito, não só porque acompanho o trabalho dele quase desde o primeiro momento, mas também vejo muita das minha verdades nas letras e músicas dele. Somos da mesma freguesia, eu cresci na terra ao lado da dele, temos amigos em comum, no entanto só nos cruzamos uma única vez, num momento bem triste. Voltando a esta canção, mais uma vez acertaste na muche, esta é mais uma daquelas canções que daqui a muitos anos, os nossos filhos e netos vão querer saber a história dela! Parabéns!!                                               Foto by Facebook Miguel Gameiro  É preciso Parar ne...

Restolho - Mafalda Veiga

Bom dia! Adoro quando sou surpreendida por musicas recentes que me tocam, mas também quando ouço algo que em tempos acompanhou a minha vida. É o que acontece com esta música. Sempre gostei muito de ouvir Mafalda Veiga, principalmente na adolescência, as suas músicas sempre me concederam momentos de pausa e de reflexão.  Esta música faz-me lembrar momentos de verões eternos, quando a seguir ao almoço o calor era tanto que se ouviam as cigarras.  Do doce das uvas, das amoras e dos figos pelos caminhos duros.  Do rio calmo e fresco, dos peixes que teimavam em fazer as suas danças e quase que nos vinham beijar a pele.  Dos fins de dia quase noite quando caminhavamos cheios de uma felicidade que enchia o coração. É bom recordar... "Geme o restolho, triste e solitário A embalar a noite escura e fria E a perder-se no olhar da ventania Que canta ao tom do velho campanário Geme o restolho, preso de saudade Esquecido, enlouquecido, dominado Escondido entre as sombras do ...

Eduardo Viana - O supersticioso e obstinado

Eduardo Viana , pintor nascido em Lisboa no dia 28 de Novembro de 1881 na Rua do Loreto, nº 13 no quarto - andar, filho de José Afonso Viana e de D. Maria das Dores Fonseca Viana foi um dos nomes sonantes da pintura do século XX em conjunto com outros pintores como Amadeu de Sousa-Cardoso, Almada Negreiros, Robert Delaunay e Sónia Delaunay, Mily Possoz (de quem veio a estar noivo entre os anos 1919-1925) entre outros. Uma personalidade impar,”(...) Supersticioso, austero, exigente e obstinado (...)” era capaz de “(...) raspar qualquer trecho ou pormenor, aparentemente insignificante, de uma tela já coberta; repintá-lo uma, duas, número sem conto de vezes, até acertar na forma, mas, sobretudo, no tom, era, para Eduardo Viana, o pão nosso de cada dia. Que saibamos, um ano (...) levou o insatisfeito pintor a encontrar, após sucessivos ensaios, a cor de um simples lenço sobre que, numa natureza morta, repousavam uns frutos (...)” Matriculou-se no Curso Geral de Desenho da Sociedade de Bela...