Avançar para o conteúdo principal

A origem das coisas II

No nosso dia a dia usamos perfumes, águas de colónia, desodorizantes, aftershaves, essências e todo um rol de produtos que fazem com que nos sintamos bem connosco próprios.
Os perfumes já são usados há muitos séculos, a origem desta palavra vem do latim "Per fumum” ou seja através do fumo.
Foi precisamente queimando plantas e resinas aromáticas que se disfarçava o cheiro dos animais mortos em cerimónias religiosas.
Eram usadas casca de canela, sândalo, e substâncias resinosas tais como benjoim, mirra, incenso entre outras.
Os Egípcios foram os primeiros a fazer uso da arte de fabricar perfumes. Para além de usarem pequenas caixas atadas na cabeça, de forma a que a fragrância se dissolve-se e perfumasse o rosto, também utilizavam-no para afastar insectos.
Cleópatra untava as mãos com um produto chamado Kiafi que era feito com óleo de rosas, açafrão e violetas. Perfumava ainda os pés com uma loção feita com extractos de amêndoa, mel, canela , flor de laranjeira e alfena.
Mais tarde a civilização grega para além de importarem perfumes um pouco de todo o mundo, também criaram a sua própria técnica de obter perfumes, que consistia em deixar durante algumas semanas óleo vegetal ou gordura animal misturadas com flores de maneira a que conseguirem absorver os óleos das mesmas.
Os Romanos também eram grandes apreciadores de perfume, através das suas conquistas pelos mais diversos territórios, trouxeram com eles novos aromas tais como a baunilha, o cravo e o lilás. Usavam ainda óleos à base de laranjas e tangerinas.
Durante a Idade Média, existiu uma quebra na utilização do perfume devido a um estilo de vida mais austero e introspectivo, entre outros factores.
Com o passar dos séculos a fabricação dos perfumes foi evoluindo e pode se comprovar nos dias de hoje, a panóplia de diferentes marcas, produtos, aromas que se encontram nas perfumarias.
Existe alguns perfumes que ficam eternamente associados a símbolos e mitos, tal com o Channel nº 5 ficou para sempre associado a Marylin Monroe.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

É Preciso - Miguel Gameiro

Bom dia!! Hoje trago-vos a mais recente música de Miguel Gameiro. Acho piada olhar para ele e ao mesmo tempo olhar para mim e para muitos desta mesma geração, como mudamos com o passar dos tempos. Não que isso seja mau, bem pelo contrário... As músicas do Miguel sempre me tocaram muito, não só porque acompanho o trabalho dele quase desde o primeiro momento, mas também vejo muita das minha verdades nas letras e músicas dele. Somos da mesma freguesia, eu cresci na terra ao lado da dele, temos amigos em comum, no entanto só nos cruzamos uma única vez, num momento bem triste. Voltando a esta canção, mais uma vez acertaste na muche, esta é mais uma daquelas canções que daqui a muitos anos, os nossos filhos e netos vão querer saber a história dela! Parabéns!!                                               Foto by Facebook Miguel Gameiro  É preciso Parar ne...

Restolho - Mafalda Veiga

Bom dia! Adoro quando sou surpreendida por musicas recentes que me tocam, mas também quando ouço algo que em tempos acompanhou a minha vida. É o que acontece com esta música. Sempre gostei muito de ouvir Mafalda Veiga, principalmente na adolescência, as suas músicas sempre me concederam momentos de pausa e de reflexão.  Esta música faz-me lembrar momentos de verões eternos, quando a seguir ao almoço o calor era tanto que se ouviam as cigarras.  Do doce das uvas, das amoras e dos figos pelos caminhos duros.  Do rio calmo e fresco, dos peixes que teimavam em fazer as suas danças e quase que nos vinham beijar a pele.  Dos fins de dia quase noite quando caminhavamos cheios de uma felicidade que enchia o coração. É bom recordar... "Geme o restolho, triste e solitário A embalar a noite escura e fria E a perder-se no olhar da ventania Que canta ao tom do velho campanário Geme o restolho, preso de saudade Esquecido, enlouquecido, dominado Escondido entre as sombras do ...

Eduardo Viana - O supersticioso e obstinado

Eduardo Viana , pintor nascido em Lisboa no dia 28 de Novembro de 1881 na Rua do Loreto, nº 13 no quarto - andar, filho de José Afonso Viana e de D. Maria das Dores Fonseca Viana foi um dos nomes sonantes da pintura do século XX em conjunto com outros pintores como Amadeu de Sousa-Cardoso, Almada Negreiros, Robert Delaunay e Sónia Delaunay, Mily Possoz (de quem veio a estar noivo entre os anos 1919-1925) entre outros. Uma personalidade impar,”(...) Supersticioso, austero, exigente e obstinado (...)” era capaz de “(...) raspar qualquer trecho ou pormenor, aparentemente insignificante, de uma tela já coberta; repintá-lo uma, duas, número sem conto de vezes, até acertar na forma, mas, sobretudo, no tom, era, para Eduardo Viana, o pão nosso de cada dia. Que saibamos, um ano (...) levou o insatisfeito pintor a encontrar, após sucessivos ensaios, a cor de um simples lenço sobre que, numa natureza morta, repousavam uns frutos (...)” Matriculou-se no Curso Geral de Desenho da Sociedade de Bela...