Nunca estive em Fátima neste dia, mas acredito que se já é uma emoção muito grande estar neste local em outros dias, no dia de hoje não consigo imaginar.
Quem me lê, deve estranhar falar disto, pois raramente falo de politica ou religião neste blog, no entanto hoje de manhã, quando estava a fazer a minha pausa, estava a ver pela televisão as cerimónias deste dia e dei comigo a pensar o que leva tantas centenas de pessoas a este local, neste e em outros dias...
Fé, promessas a pagar, necessidade de se apegar a alguma coisa, eu acredito em Fátima, também lhe rezo, também lhe peço que me ajude em momentos dificeis... mas não consigo compreender a "brutalidade" de ver pessoas que mal podem com o próprio corpo, a pagar promessas de joelhos!
Não entendo e nunca hei-de entender, mas não vou alongar-me mais sobre esta questão...
Eu quando vou, sinto-me muito bem, não vou porque tenha alguma promessa a pagar (quando tenho, pago em qualquer igreja que tenha uma imagem de Nossa Senhora, não sinto a necessidade de lá ir ao local...) quando decido ir (normalmente com o Carlos e os meus sogros), assisto à missa, acendo velas, uma por cada pessoa da familia, pelo que me continue a ajudar na nossa caminhada, rezo o que acho que tenho a rezar.
A altura que mais me emociono, é sem dúvida na procissão do Adeus, não consigo explicar... mas sinto um sentimento muito forte a invadir o meu peito!
Hoje deixo aqui um vídeo em que podemos ver isso, espero que gostem...
O Adeus
"Ó Virgem do Rosário, da Fátima Senhora,
De Portugal Rainha, dos homens protectora.
Ó Virgem do Rosário, da Fátima Senhora,
Do Vosso Santuário, forçoso é ir-me embora.
Uma prece final, ao deixar-Vos Mãe de Deus
Viva sempre em minh’alma este grito imortal:
Ó Fátima, adeus! Virgem Mãe, adeus!
De Vós me aparto ó Virgem, eis o grito de dor,
Que solta ao despedir-se o pobre pecador.
De Vós me aparto ó Virgem, eis o grito de dor,
Acolhe, Mãe bondosa, este último clamor.
De Vós me aparto ó Virgem, deste lugar bendito,
Onde a saúde e a paz, sois do enfermo aflito.
De Vós me aparto ó Virgem, deste lugar bendito,
Onde encontra perdão o coração contrito.
De Vós me aparto ó Virgem, desta montanha santa,
Onde Jesus é querido, onde a piedade é tanta.
De Vós me aparto ó Virgem, desta montanha santa,
Que o coração nos prende, e a nossa alma encanta.
De Vós me aparto ó Virgem, o pranto aos olhos vem,
Mas sente-se feliz, quem Vossa benção tem.
De Vós me aparto ó Virgem, o pranto aos olhos vem,
Adeus, repito e choro, adeus saudosa Mãe."
Quem me lê, deve estranhar falar disto, pois raramente falo de politica ou religião neste blog, no entanto hoje de manhã, quando estava a fazer a minha pausa, estava a ver pela televisão as cerimónias deste dia e dei comigo a pensar o que leva tantas centenas de pessoas a este local, neste e em outros dias...
Fé, promessas a pagar, necessidade de se apegar a alguma coisa, eu acredito em Fátima, também lhe rezo, também lhe peço que me ajude em momentos dificeis... mas não consigo compreender a "brutalidade" de ver pessoas que mal podem com o próprio corpo, a pagar promessas de joelhos!
Não entendo e nunca hei-de entender, mas não vou alongar-me mais sobre esta questão...
Eu quando vou, sinto-me muito bem, não vou porque tenha alguma promessa a pagar (quando tenho, pago em qualquer igreja que tenha uma imagem de Nossa Senhora, não sinto a necessidade de lá ir ao local...) quando decido ir (normalmente com o Carlos e os meus sogros), assisto à missa, acendo velas, uma por cada pessoa da familia, pelo que me continue a ajudar na nossa caminhada, rezo o que acho que tenho a rezar.
A altura que mais me emociono, é sem dúvida na procissão do Adeus, não consigo explicar... mas sinto um sentimento muito forte a invadir o meu peito!
Hoje deixo aqui um vídeo em que podemos ver isso, espero que gostem...
O Adeus
"Ó Virgem do Rosário, da Fátima Senhora,
De Portugal Rainha, dos homens protectora.
Ó Virgem do Rosário, da Fátima Senhora,
Do Vosso Santuário, forçoso é ir-me embora.
Uma prece final, ao deixar-Vos Mãe de Deus
Viva sempre em minh’alma este grito imortal:
Ó Fátima, adeus! Virgem Mãe, adeus!
De Vós me aparto ó Virgem, eis o grito de dor,
Que solta ao despedir-se o pobre pecador.
De Vós me aparto ó Virgem, eis o grito de dor,
Acolhe, Mãe bondosa, este último clamor.
De Vós me aparto ó Virgem, deste lugar bendito,
Onde a saúde e a paz, sois do enfermo aflito.
De Vós me aparto ó Virgem, deste lugar bendito,
Onde encontra perdão o coração contrito.
De Vós me aparto ó Virgem, desta montanha santa,
Onde Jesus é querido, onde a piedade é tanta.
De Vós me aparto ó Virgem, desta montanha santa,
Que o coração nos prende, e a nossa alma encanta.
De Vós me aparto ó Virgem, o pranto aos olhos vem,
Mas sente-se feliz, quem Vossa benção tem.
De Vós me aparto ó Virgem, o pranto aos olhos vem,
Adeus, repito e choro, adeus saudosa Mãe."
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