Deixo-vos uma história que não sei quem é o autor, mas é bastante engraçada para ler aos pequeninos, é de um livro das edições Majora que existia quando eu era miúda, foi alguns destes livros que eu aprendi a ler e ontem descobri-os perdidos numa caixa velha.
“O Pequeno Cavalo - Marinho”
Bengalinha, o pequeno cavalo-marinho, andava a nadar para dentro e para fora da sua nova casa, fazendo voltas e mais voltas em torno da mesma. “Ninguém”, dizia ele cheio de vaidade, “tem uma casa tão bela como a minha”.
Até essa manhã, Bengalinha pensava que todo o mar era a sua casa. Ele ficava satisfeito quando enrolava a sua cauda e se introduzia numa concha qualquer, para dormir, ou quando queria conversar com os seus amigos ou ainda quando estes o queriam ver.
Mas ele soube que os amigos tinham as suas próprias casinhas!... A lapa Lulu por exemplo, tinha uma cabana muito jeitosa... A ostra Pérolazinha podia fechar-se tão bem na sua casa, que nem um grão de areia lá podia entrar – mesmo fazendo-se força.
Os outros eram a tartaruga Carcassa e o caramujo Casquinha. Todos tinham a sua pequena e própria casinha. O Bengalinha não percebia como aquilo podia ser, mas quando os viu partir, pôs-se a pensar. A princípio, aquilo não devia ser muito bom. Nunca tinha pensado tanto como naquela ocasião.
Estava a olhar espantado a observar o vasto mar, como se estivesse a sonhar...
Foi o velho Bernardo Eremita que lhe veio dar uma ideia. Não porque o Bernardo Eremita tivesse falado com ele. O velho Bernardo Eremita nunca falava com qualquer pessoa... Olhou à sua volta, para ver se não existiam inimigos perto, e a seguir pôs-se a nadar rapidamente em direcção à mais bela das conchas que ele jamais vira, entrando para dentro dela.
Quando o velho Bernardo Eremita saia da concha, o Bengalinha entrava nela. Não havia nada mais simples do que aquilo! “Agora vou dar uma festa aos meus amigos, de forma a que eles possam admirar a minha nova casa”, disse ele.
A Lulu, a Pérolazinha, a Carcassa e o Casquinha gostavam imenso de festas. “Devia-se convidar mais gente para esta excelente festa”, sugeriu a tartaruga Carcassa.
Muitos e belos peixinhos vieram admirar a nova casa de Bengalinha. “Há uma festa!” – exclamaram eles alegremente.
Repentinamente, Bengalinha teve a sensação de que alguém o estava a espiar. Olhando à sua volta, viu dois olhos muito sérios fixando-se nele, através das águas do mar. Ele foi até ao maciço de algas para ver quem era e, então, viu a espreitar, dentro doutra concha, o velho Bernardo Eremita.
“Pobre velhote”, pensou Bengalinha. “Ele deve estar ansioso por vir também à festa, de forma que vou convidá-lo”.
Vivendo sempre sozinho, o velho Bernardo Eremita nunca tinha ido a uma festa e, portanto, não tinha qualquer vontade de participar nela.
Rodos ajudaram o Bengalinha a explicar como eram lindas estas festas, com enormes quantidades de coisas boas e lindos jogos para brincar.
Só então é que o Bernardo Eremita saiu do maciço das algas. Ele não sabia jogar qualquer dos jogos, mas comeu uma boa quantidade do bolo da festa e, quando Bengalinha lhe disse “Boa noite” da sua adorável casita, ouviu-se murmurar de mansinho: “Gosto de festas”.
“O Pequeno Cavalo - Marinho”
Bengalinha, o pequeno cavalo-marinho, andava a nadar para dentro e para fora da sua nova casa, fazendo voltas e mais voltas em torno da mesma. “Ninguém”, dizia ele cheio de vaidade, “tem uma casa tão bela como a minha”.
Até essa manhã, Bengalinha pensava que todo o mar era a sua casa. Ele ficava satisfeito quando enrolava a sua cauda e se introduzia numa concha qualquer, para dormir, ou quando queria conversar com os seus amigos ou ainda quando estes o queriam ver.
Mas ele soube que os amigos tinham as suas próprias casinhas!... A lapa Lulu por exemplo, tinha uma cabana muito jeitosa... A ostra Pérolazinha podia fechar-se tão bem na sua casa, que nem um grão de areia lá podia entrar – mesmo fazendo-se força.
Os outros eram a tartaruga Carcassa e o caramujo Casquinha. Todos tinham a sua pequena e própria casinha. O Bengalinha não percebia como aquilo podia ser, mas quando os viu partir, pôs-se a pensar. A princípio, aquilo não devia ser muito bom. Nunca tinha pensado tanto como naquela ocasião.
Estava a olhar espantado a observar o vasto mar, como se estivesse a sonhar...
Foi o velho Bernardo Eremita que lhe veio dar uma ideia. Não porque o Bernardo Eremita tivesse falado com ele. O velho Bernardo Eremita nunca falava com qualquer pessoa... Olhou à sua volta, para ver se não existiam inimigos perto, e a seguir pôs-se a nadar rapidamente em direcção à mais bela das conchas que ele jamais vira, entrando para dentro dela.
Quando o velho Bernardo Eremita saia da concha, o Bengalinha entrava nela. Não havia nada mais simples do que aquilo! “Agora vou dar uma festa aos meus amigos, de forma a que eles possam admirar a minha nova casa”, disse ele.
A Lulu, a Pérolazinha, a Carcassa e o Casquinha gostavam imenso de festas. “Devia-se convidar mais gente para esta excelente festa”, sugeriu a tartaruga Carcassa.
Muitos e belos peixinhos vieram admirar a nova casa de Bengalinha. “Há uma festa!” – exclamaram eles alegremente.
Repentinamente, Bengalinha teve a sensação de que alguém o estava a espiar. Olhando à sua volta, viu dois olhos muito sérios fixando-se nele, através das águas do mar. Ele foi até ao maciço de algas para ver quem era e, então, viu a espreitar, dentro doutra concha, o velho Bernardo Eremita.
“Pobre velhote”, pensou Bengalinha. “Ele deve estar ansioso por vir também à festa, de forma que vou convidá-lo”.
Vivendo sempre sozinho, o velho Bernardo Eremita nunca tinha ido a uma festa e, portanto, não tinha qualquer vontade de participar nela.
Rodos ajudaram o Bengalinha a explicar como eram lindas estas festas, com enormes quantidades de coisas boas e lindos jogos para brincar.
Só então é que o Bernardo Eremita saiu do maciço das algas. Ele não sabia jogar qualquer dos jogos, mas comeu uma boa quantidade do bolo da festa e, quando Bengalinha lhe disse “Boa noite” da sua adorável casita, ouviu-se murmurar de mansinho: “Gosto de festas”.
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