Ruy de Carvalho, o grande senhor do teatro fez dia 1 de Março 80 anos, quantos anos terá ele de carreira, 60? Ao escrever este post não tive muito tempo para pesquisar, mas tenho noção que já devem ser muitos anos.
Eu tenho um carinho muito especial por este senhor, não só como actor, mas como pessoa também. Não o conheço pessoalmente, já tive oportunidade de manifestar o meu apreço, mas a minha timidez não permitiu que o fizesse. Pode-vos parecer estranho, mas não tenho coragem para interpelar ninguém na rua, com comentários do género “Você é ...., não é?” Acho que as pessoas conhecidas têm mais do que ninguém, direito a ter a sua privacidade, a mim chega-me olhá-las de perto, poder observar o seu cabelo, olhar as suas rugas e entender que são pessoas como nós, não seres intocáveis.
Há alguns anos atrás, por altura em que Ruy de Carvalho fazia a peça “Rei Lear”, encontrei-o perto do Rossio, tinha estacionado o seu carro e eu ia a passar, fiquei tão... não sei que palavra utilizar, tão pasma de ver que estava tão perto de mim, que parei no passeio e sei que me deu passagem, eu agradeci, olhei-o com respeito e pude ver de perto o seu ar cansado e pensei para comigo, “as histórias fantásticas que este senhor deve ter para contar...”.
Comecei a tomar consciência do seu trabalho, na altura da novela “Vila Faia”, ele e a Mariana Rey Monteiro fascinavam-me.
Uns anos depois, devia ter os meus 10/12 anos ia de viagem com os meus pais e estávamos parados na fila de trânsito, quando olho para a fila do lado e vejo que dentro de um carro estava Ruy de Carvalho e a esposa, começo eu para os pais, “Olha, olha quem está ali?”, olhei, olhei, até que se aperceberam e disseram adeus. Eu achei aquilo fantástico... Nunca me esqueci.
Gostava muito de ter a oportunidade de o conhecer, mas vou-me contentando em vê-lo na televisão e partilhar consigo, ainda que modestamente a mesma arte.
Perante os seus 80 anos me curvo, agradecendo do fundo do coração, o seu contributo para que eu gostasse de pisar as tábuas de um palco.
Continue a emocionar com as suas personagens, tanto no palco, como na televisão, assim como na vida real.
Eu tenho um carinho muito especial por este senhor, não só como actor, mas como pessoa também. Não o conheço pessoalmente, já tive oportunidade de manifestar o meu apreço, mas a minha timidez não permitiu que o fizesse. Pode-vos parecer estranho, mas não tenho coragem para interpelar ninguém na rua, com comentários do género “Você é ...., não é?” Acho que as pessoas conhecidas têm mais do que ninguém, direito a ter a sua privacidade, a mim chega-me olhá-las de perto, poder observar o seu cabelo, olhar as suas rugas e entender que são pessoas como nós, não seres intocáveis.
Há alguns anos atrás, por altura em que Ruy de Carvalho fazia a peça “Rei Lear”, encontrei-o perto do Rossio, tinha estacionado o seu carro e eu ia a passar, fiquei tão... não sei que palavra utilizar, tão pasma de ver que estava tão perto de mim, que parei no passeio e sei que me deu passagem, eu agradeci, olhei-o com respeito e pude ver de perto o seu ar cansado e pensei para comigo, “as histórias fantásticas que este senhor deve ter para contar...”.
Comecei a tomar consciência do seu trabalho, na altura da novela “Vila Faia”, ele e a Mariana Rey Monteiro fascinavam-me.
Uns anos depois, devia ter os meus 10/12 anos ia de viagem com os meus pais e estávamos parados na fila de trânsito, quando olho para a fila do lado e vejo que dentro de um carro estava Ruy de Carvalho e a esposa, começo eu para os pais, “Olha, olha quem está ali?”, olhei, olhei, até que se aperceberam e disseram adeus. Eu achei aquilo fantástico... Nunca me esqueci.
Gostava muito de ter a oportunidade de o conhecer, mas vou-me contentando em vê-lo na televisão e partilhar consigo, ainda que modestamente a mesma arte.
Perante os seus 80 anos me curvo, agradecendo do fundo do coração, o seu contributo para que eu gostasse de pisar as tábuas de um palco.
Continue a emocionar com as suas personagens, tanto no palco, como na televisão, assim como na vida real.
Comentários
Enviar um comentário
Pode comentar... o Bluestrass não morde!