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Os senhores meus pais...

Pai. Existe muito género de pais, aqueles que demonstram todo o seu afecto, ás vezes até de maneira exagerada, os que quando sabem que vão ser pais, tem comportamentos de “grávido”, enjoam, ficam mais emotivos, depois quando a criança nasce e surge a primeira contrariedade (tal com mudar uma fralda “bem-cheirosa”) fogem a sete pés e dizem “ Querida vai lá tu, que tens mais jeito do que eu.”
Existe uma diversidade imensa de maneiras de ser pais, mas agora vou apontar para duas formas que me são mais familiares.
Os que tem uma dificuldade tremenda em demonstrar os sentimentos e ainda aqueles que tal como as mães são chamados os “pais galinhas”.
Os meus dois pais são na minha opinião tal qual a descrição em cima feita.
O meu pai é assim, reservado, com uma dificuldade extrema de mostrar os sentimentos, eventualmente fruto de ter sido criado sem esse manifesto de afectos, fruto de todas as agruras da vida, mas ao mesmo tempo é capaz de chorar como uma criança com certas situações, apesar de querer guardar as lágrimas para dentro, porque um homem não chora! Mas chora, um homem tem um coração com sentimentos que incomodam, com raivas reprimidas, portanto tem todo o direito de chorar.
O meu sogro é um pouco o oposto do meu pai, não tem problema algum em demonstrar os sentimentos, é o verdadeiro “pai galinha”.
É capaz de tirar a camisa que traz vestida para dar a alguém, da mesma maneira que por vontade dele saltava para dentro do campo quando num jogo de futsal, vê um dos filhos caídos nem que seja porque está cansado.
Cada um da sua maneira, cada um com a sua forma muito própria de
ser e de demonstrar que gosta de nós, assim são eles, os melhores pais do mundo.

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